Assim que chegam à mesa os míticos lombinhos na chapa, finos como fatias de fiambre, relembra o antigo espaço do dono, a Adega do Lombinhos. O espaço já não se compara ao antigo mas os lombinhos continuam a ser a especialidade da casa na minha opinião.
Conheci O Abrigo pela coleção nova de Zomato (das melhores tascas) e esta tasca estava também no livro de Tiago Pais sobre as tascas lisboetas. Fui então a propósito na hora de almoço para conhecer este espaço. Uma pérolazinha de boa comida e grande simpatia do staff! As empregadas estavam tão simpáticas e atentas para todos, tanto para os velhotes do bairro, os seus clientes habituais, como para mim, uma não-tuga nova naquele estabelecimento. Como se fosse na casa da tia. E comidinha boa. Comi sardinhas de escabeche, aquecidas, que estavam mesmo divinais. Depois não resisti ao mousse de manga que tinha uma consistência muito agradável.
O espaço é o que é: sem graça nenhuma, mas limpo. Um restaurante como há em todas as ruas, com cheiro a comida - e que assim se mantenham porque a vida não é só feita de gourmezices.
Come-se muito bem n' O Abrigo. Para começar, os maravilhosos lombinhos que vêm da mítica Adega dos Lombinhos que existia na Baixa. Mas também o cozido, o bacalhau à Lagareiro, o arroz de polvo, as iscas. É escolher.
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