Pastelaria Acoreana

Espaço perfeito para um almoço despretensioso semanal. Entrei aqui depois de contar sete pastelarias/restaurantes sem resquícios de alma na rua adjacente à da Açoreana. É aqui que a Açoreana vence: começa pela montra de bolos miniatura que nos contempla, ainda na rua, como se chamasse por nós. No interior, pressente-se a renovação recente do espaço e, pasme-se, tem zona de fumadores sem separação física da de não fumadores e não se sente no olfacto sinais de fumo. Decidimos ficar. E a escolha revelou-se acertada; serviço simpático e peculiar (tratamento por menina a toda a cliente feminina, tenha 7 ou 70; repetição quase cantada do pedido ao colega que está no balcão, que, por sua vez, o repete para a cozinha - tudo isto à distância de 1, 2 metros,...), todo no masculino, diversas opções de pratos do dia, flexíveis, pela possibilidade de afastarmos acompanhamentos e optarmos por (pasme-se de novo) legumes simplesmente cozidos. Optei pela alheira, que estava bem confeccionada, sequinha, acompanhada por feijão verde cozido e batatas fritas (preciso de hidratos para o cérebro!). Há mini-doses para os sem fome. E há uma oferta diversificada e apelativa de pastelaria (já tinha falado disto, eu sei).
É isto. Voltarei.