O Boi-Cavalo foi um dos últimos restaurantes que frequentei antes da pandemia pôr as nossas vidas de pernas para o ar, e também um dos primeiros a visitar quando a nossa realidade se aproximou um bocadinho daquilo que era antes. Não só revisitei este restaurante porque adorei o menu degustação pré-pandemia, mas também pelas iniciativas e reinvenção que o caracterizaram durante este período sombrio, com o conceito phoi-cavalo - baseado em sabores orientais como o pho e o frango frito - e do le brunch cavalo.
Este é o barco do Hugo Brito. É importante sublinhar que quando damos um passeio neste barco devemos ter consciência que é um barco que atravessa tempestades. As tempestades são o que se passa na cozinha deste restaurante e o resultado é algo que temos que reflectir devagar porque não são daquelas coisas que o nosso cérebro processa assim "já está". São criações que nos desafiam a pensar e a apreciar com calma. Sempre gostei de pessoas criativas e este é um local que nos mostra isso e nos provoca. O menu é sempre uma surpresa que não estamos à espera. Por isso vale a pena esse elemento de surpresa e de contemplação. É a experiência que não nos deixa indiferentes. É a alma do Hugo Brito no prato.
Sabem aqueles restaurantes nada consensuais e que por gerarem tanta controvérsia te fazem sentir ainda mais vontade de lá ir?. Pois bem, era assim que a vossa Gato se sentia com o Boi-Cavalo. Normalmente tento ir aos lugares sem ter grande conhecimento prévio. Raramente vejo os menus de véspera e exploro o mínimo possível sobre as pessoas que estão na cozinha. Assim tento visitar os espaços com o menor grau de contaminação e bias que é possível nos dias que correm.
(4,5)
Dentro da Cozinha de Autor encontramos neste restaurante um dos menus de degustação com preço mais razoável, e um dos mais surpreendentes.
Composto por sete momentos, houve destaques, mas todos bastante equilibrados e de sabores bem fortes e marcados. Incrível.
Ementa em constante mutação, mostra o estado de ebulição permanente do Chef Hugo Brito.
Criatividade sem restrições, sem receio de errar ou procura em ser consensual. É como gostamos.
No fim, apetecia-nos ficar um pouco mais para continuar com um ou dois momentos.
Também por culpa do espaço, discreto e acolhedor, com alma, é já um dos nosso preferidos onde tivemos o prazer de jantar.
Lá bem escondido nas ruas de alfama tivemos uma experiência gastronômica espetacular, staff super atencioso, espaço acolhedor... e sem dúvida que vale a pena experimentar o maravilhoso menu de degustação. A recomendar e voltar...
Possivelmente das melhores refeições em Lisboa dos últimos largos meses (talvez anos). Não houve um prato que desiludisse. O atendimento foi muito atencioso e dedicado
Cozinha fora da caixa, sem rótulos, sem merdas... Não é consensual nem pretende ser, ame-se ou odeie-se, não se sai indiferente.
A voltar sem dúvida!
Aqui está um restaurante que aconselho, criativo e
despretensioso com atendimento competente
Só não gostei das opções musicais do chefe :)
Carla Ferreira De Castro
+5
Um dos restaurantes mais criativos de Lisboa. Para verdadeiros apreciadores de experiências arrojadas que desafiam convenções gastronómicas! Não é para pessoas esquisitas e pouco disponíveis a provar pratos surpreendentes, mas improváveis!
Espaço giro com menu de degustação de doses pequenas.
A decoração é.crua mas as pessoas sentem-se bem.
O serviço é simpático.
A comida, de autor, na generalidade é boa. Como fazem muitas ligações improváveis, há pratos que acertam mais que outros.
As doses são todas pequenas, e se não fosse ter pão com queijo perto do final da refeição poderia ter saído com fome.
O preço é ligeiramente caro. Se as doses se tornarem maiores fica com um preço justo.
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