Espaço sóbrio e com uma vista espetacular. O serviço é atencioso e atento. A comida é tradicional, mas bem apresentada e com doses bem servidas.
É um sítio a revisitar com calma para aproveitar a vista e a seguir beber um copo no bar ao lado.
O Varanda é um restaurante novo.
Mas com 40 anos...
É um restaurante moderno.
Mas ao estilo Art Deco...
É um restaurante tradicional.
Mas com assinatura de um cheff mediático...
É uma escolha para uma carteira funda...
Mas com uma vista bem popularuxa!
Este espaço de contradições tem algo de bem consistente. Uma cozinha com boas bases, bons ingredientes, excelente apresentação e brio no serviço. À antiga, com empregados de fato completo e cada um dedicado à sua tarefa.
O polvo grelhado com amêndoas e damascos é semelhante à vista do oitavo andar deste edifício... De cortar a respiração.
Na minha vida só me lembro de um polvo tão bem feito mas a minha avózinha já não mo faz há várias décadas. Deve estar a fazê-lo a pedido de Deus nosso senhor com casa cheia e todos os apóstolos à mesa!
O arroz de galo é cremoso, o galináceo macio e o sabor pungente (Meu Deus, volto a ti para agradecer tamanha dádiva).
As vieiras estavam como nasceram. Frescas e vivaças na boca com um creme de manga a sublinhar a harmonia.
É um restaurante que teve obras e abriu esta semana (Outubro 2019). Contratou (e bem) Vítor Sobral como chefe executivo mas deixou na sala quem sabe. A velha guarda que sabe servir, sabe interpelar, sabe conversar.
E por isso o Varanda leva 5 estelas. Por ser uma contradição tão concordante em todos os aspectos!
Só pela vista merece a visita. Fomos no âmbito do Lisbon Restaurant Week e a experiência não poderia ter sido melhor. O menu era óptimo. O serviço foi fantástico. Acolheram muito bem os nossos filhos, pedimos 1 bitoque para dividir e para além de ser muito tenro, já vinha dividido e cortado aos bocadinhos. TOP!
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