A Adega de São Roque é quase tao antiga como a igreja que lhe faz frente. Quase...
Estudei no Príncipe Real e trabalhei no Rossio e por isso esta casa faz parte das minhas referências GPS nem que seja para dizer ao turista onde fica o Bairro Alto:
- Está a ver ali a igreja que tem uma estátua no meio (cauteleiro) e um restaurante de esquina com uma esplanada bacana?! Bairro Alto é logo aí à esquerda! Aurright!
A casa era um clássico que perdeu alguma aura típica ao ser comprado por um grande grupo de restauração que cresce em Lisboa a passos largos (Fullest). Mas o que se perdeu em aura pitoresca e bairrista ganhou-se em profissionalismo, ambiente e decoração.
A comida continua típica embora agora um pouco mais industrializada.
Contudo, cumpriram as indicações que demos no nosso pedido para um bacalhau com broa e outro a lagareiro POUCO PASSADOS ou era quase certo virem fibrosos e com aquela consistência esponjosa de bacalhau cozinhado para lá de Bagdad.
As pataniscas de peixe não envergonharam embora com algum óleo extra que demolhou bem o colesterol e espalmadas (gosto daquelas fofas mais para a bola de rugbi).
Preços a puxar em alguns pratos , numa média de 13 euros a dose e 18 a 20 euros por pessoa o que no Chiado é abaixo da média do bairro.
Serviço simpático , disponível e sempre presente.
TV na parede escusada mas as sardinhas de louça pregadas nas paredes parecem nao se importar.
Ah! Tem bom pão. Isso diz tanto de um restaurante...
Comida tão nossa e maravilhosa. É isto que podemos encontrar neste espaço. Sempre que visitei esta casa fui bem atendida. O espaço sempre limpo e os empregados sempre nos receberam bastante bem. O preço, obviamente, não é barato, mas a qualidade compensa.
Ainda não o visitei após a remodelação.
Bom fado e bom peixe. Assim se descreve da melhor maneira a Adega de São Roque. O atendimento também é bom. Tem uma mini esplanada que se torna agradável em noites mais quentes.
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