Excelente experiência!
Foi a primeira vez que frequentei a Peixaria da Esquina com mais dois amigos e só posso afirmar que todos adoramos o jantar!
Começando pelas entradas, só posso dizer que o pão e as tostas são uma autêntica perdição!
Para pratos principais optamos por um arroz de peixe, que estava 5* e um prego de atum, que o meu amigo diz fazer justiça ao preço, tendo em consideração a qualidade do atum e até mesmo do pão.
A refeição acabou com o pedido de um creme queimado e um salame - este último oferecido pelo colaborador da Peixaria da Esquina, ao qual reforço o agradecimento - pelo que foi consensual que ambas estavam óptimas!
Saímos assim satisfeitos e com a certeza de voltar!
Visitei este restaurante num sábado ao jantar, ambiente descontraído, gostei muito do conceito de partilha de pratos, destaco o polvo!
O Chefe Vítor Sobral já nos habituou que é nas esquinas onde tudo se passa.
Seja no Talho, ao Balcão, na Tasca ou na Peixaria. Todos eles em Lisboa, cidade das 7 colinas e também das 4 esquinas do Vítor.
Esta esquina, a da Peixaria, é um restaurante despretensioso, arejado, com balcao de peixe e zona de confecção à vista, onde apetece estar. Para mim, especialmente na zona das mesas altas mesmo em frente à animação de onde podemos pedir dicas, mandar bitaites e ver a novela de uma cozinha em hora de ponta.
Os preços não são baratos mas o peixe não o é (e concretamente num restaurante de assinatura). Mas a confecção vale a visita.
E na correria dos chefes e empregados vamos lá fazer um pódio de tudo o que se provou:
5o LUGAR - Um choco de ginásio, musculado, fibroso mas com bom polme/fritura. Talvez fosse um choco em idade de reforma. Estou na dúvida... Deviam ter deixado o bixo em paz, a envelhecer com dignidade porque a sua rigidez destoou com a restante experiência.
4o LUGAR - Carpaccio de polvo. Finíssimo e bem temperado. Parece-me que este cefalopóde já era mas tenro embora com a finura seja mais dificil de perceber.
A batata doce em chips não estava lá a fazer nada. Mas prontus, comeu-se...
Mas o polvo estava muito saboroso e não subiu ao pódio por um tentáculo... (gira esta...).
3o LUGAR - Camarões com malagueta. Malagueta para iniciantes, o que casou bem com o sabor delicado do camarão e um molho citrico e aromático que só apetecia pedir a concha da sopa e ir à panela sorvê-lo com satisfação.
2o LUGAR - Tártaro de atum. Cremoso, bem envolvido, com atum de textura bem fresca e sabor a mar que bastasse. Bem combinado com as sementes de sésamo.
1o LUGAR - Açorda de bacalhau. Sim é uma açorda. E ate estava para pedir a moqueca. Mas ainda bem que na cozinha me sugeriram a açorda. Bacalhau previamente selado e desfeito no prato. O segredo é torna-lo quase conventual porque estou certo que não levou apenas aquela gema de ovo que foi misturada na nossa presença. O pão de miolo denso, o sabor pungente a Coentros e pareceu-me levar um pouco de pimenta. Uma excelente interpretação de um prato que na maioria dos sítios é aborrecido e aqui excedeu-se. Que excelente escolha!
No final, um aveludado leite creme que ficou sem comparação já que a minha parelha não quis sobremesa.
Nesta corrida ganhou o Sobral, atleta de fundo já bem experiente da realidade gastronomica portuguesa, que deve manter este standard e até amplificá-lo por muito mais esquinas da nossa capital.
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