Excelente experiência gastronómica num restaurante que nos serve e muito bem, pratos e tapas da Andaluzia.
Tudo muito bem confeccionado, com um serviço muito atento e simpático.
A decoração do espaço é pitoresca e leva-nos a sentir-nos numa cave/adega andaluz.
A Andaluzia pode ficar descansada. Nesta casa de comida andaluza (e igualmente de sabores portugueses), a gerência e a cozinha sabem a língua que falam: O Andalês.
Esse casamento de culturas consegue-se com um ambiente festivo, quente, na tónica rústica e autêntica. Pessoal fardado ao estilo tradicional e muito simpático (a Ana tinha uma paciência...). Ainda não percebi como se deslocavam tão rápido entre mesas estreitas e pequenas escadarias que recortavam o espaço.
Atenção, preparem-se para ouvir alemão do lado direito, holandês do esquerdo, inglês à frente e italiano lá atrás (são os que se ouvem melhor).
Preparem-se também para comer tapas. Muitas e muito boas. Das melhores que já comi e com ingredientes de frescura e qualidades que nem sei se encontro na Andaluzia. Porque o Sr. Almeida é um purista. Gosta de procurar as matérias primas mais exclusivas (ainda me lembro do workshop de 20 minutos sobre presuntos em que realizei que todos devemos ter em casa uma pata de Juan Pedro Domecq senão não somos ninguém na vida nem a vivemos como deve ser).
O Brás de cogumelos estava de gala, bem ensopado em ovo e com uma batata palha maravilhosamente microscópica de fina que era. A perdiz escabechada com vinagre no ponto e textura de veludo francês. O tataki de atum com compota de cebola rocha levou-me ao Evereste e quando desci comi um ceviche de garoupa que me prendeu cá em baixo (talvez por ter sido o prato menos bem conseguido).
Se acham que não conseguia comer mais, substimam o meu "Calo do Amor" porque depois disso (e com companhia, claro) ainda desfilou um filete de peixe galo crocante e vivaço pelo nosso prato, escudado por um risoto de lima que balançava graciosamente entre o salgado do parmesão e da manteiga e o ácido da lima.
Boa oferta de vinhos a copo. Como se quer numa casa de petiscos. Sobre isso li uma frase escrita na parede deste restaurante que me parece bem aplicada ao tema. Um poeta de rua que dizia: Amo-te vinho! Tive um caso com a cerveja mas foi passageiro. Delicioso.. .
Sobremesas caras mas infinitamente saborosas. Pudim Abade Priscos (What else!) e leite creme queimado ao segundo (I just can't get enough!).
No final percebi como os muitos anos de experiencia do Sr. Almeida olearam uma máquina que funciona como um relógio suíço. Desde a cozinha, serviço de sala, atendimento e ambiente.
Cuidado com os números à frente de cada petisco. É facil ir do zero à meia centena de...
... Razões para cá voltar!
Very nice tapas place! The food was very good and the staff was so friendly. They really made our visit there a dinner to remember. I really do recommend this place if you are in Lisboa and looking for a nice cozy dinner.
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