“the final frontier”
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E mais além provavelmente. Durante a escolarização dita de grau superior há restaurantes única e exclusivamente dedicados, a servir hordas de jovens, com necessidades também proteicas, mas especificamente alcoólicas, cuja qualidade alimentar (e alcoólica), não necessita de ser mais do que apenas negligente. Disso possui esta mui honrosa cidade, alguns exemplos de nota, assinaláveis mesmo. Não é este o caso.
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Depois de acabada a escola, felizmente os amigos mantêm-se, a necessidade subsiste: um sítio para desenrascar, preferencialmente sem grande necessidade de marcação, perto das seguintes etapas da mesma celebração, em que sobre algum dinheiro após a refeição, em que haja o à vontade suficiente para um nível de ruído mais entusiástico, e alguém que lá trabalhe para nos aturar.
E por isso aqui chegamos. Com sorte, aparenta haver sempre lugar para mais um. Nem que seja um grupo de 10. A coisa acontece.
A lista é razoavelmente grande, e mais uma vez por aqui, a memória está naquilo que os olhos lêem e o cérebro interpreta: bitoque, febras, carne de porco à alentejana, alheira, alheira, e claro está: as iscas, com batata bem frita para ensopar.
Acaba por ser um menu relativamente extenso, para a parca casa que aparenta. A divisão de peixes é igualmente avantajada, mas menos frequentada, sendo para mim apenas de memória o bacalhau à lagareiro, que ignoro se é do dia, ou se encontra inscrito na pedra.
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Branco mais branco não há, entre as paredes e os candeeiros, aos quais removeram as antigas lâmpadas amarelas, e puseram os neons de poupança do chinês, cada vez mais brancos que de restituição cromática nada possuem e nos conseguem tornar cinzentos a meio de Setembro. Não ajudam também os tons do que vem no prato.
Lambrim até meio da parede em tons de azul, que sempre ajuda, quando os brindes de tinto, são demasiado efusivos. Que as nódoas causadas pelos próprios clientes, nada têem que ver, com aquelas que ficam na casa.
Mesas escuras e cadeirame de madeira forte, com estofado de napa grená (da pedra granada) mais que confortável, que não só é impermeável, como também aguenta bem as nódoas.
Arcaria de pedra nos tectos, e cozinha (grelha) ampla junto à montra lateral.
A última aquisição (já com algum tempo), foi uma esplanada, na rua rosa, com amplas vantagens nas noites de verão, principalmente porque quer dizer que continua a haver lugares lá dentro.
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Do lado de cá do Rio Grande, há cada vez mais gringos, mas aqui continuam a servi-los bem.
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#zomato35 #memoria #xixadaboa #verytypical
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