Confesso que desconhecia totalmente este restaurante! Visitei o site e fiquei imediatamente cativada pelo espaço e pela decoração, para além de ter achado a ementa bastante interessante.
Começando pelo primeiro aspecto positivo: o atendimento. Ao efectuar a reserva, perguntei como funcionava o transfer gratuito que mencionavam no site, ao que me explicaram que bastava colocar o carro no parque do Largo Vitorino Damásio, telefonar que nos iriam buscar e depois o valor do parque até 3horas seria pago por eles. Ora bem, tendo em conta a zona onde se encontram e a dificuldade de estacionamento e ruas apertadas, excelente ideia!
No dia do jantar, estacionamos, telefonamos e lá apareceu a carrinha pão de forma (girissima e igualzinha ao site) conduzida pelo Diogo que nos levou a nós e a outros clientes até ao restaurante.
O espaço é muito bonito, romântico e intimista, o que infelizmente se perde um pouco em dias de casa cheia (o que foi o caso), luz agradável, confortável e acolhedor. Percebemos rapidamente que cada empregado tem uma função: há os que servem as entradas, os que recomendam os vinhos, os que se encarregam dos pratos principais e os das sobremesas, de forma organizada e metódica, sempre atentos e atenciosos, sem ser intrusivos.
As entradas são escolhidas pelo chef e foram 7, umas quentes e outras frias, desde: um shot de creme de courgette, filetes de anchova, pimentos padron, paté de grão, ovos mexidos com cogumelos, queijo de cabra frito com doce de abóbora e secretos de porco preto, apenas não provei os filetes pois não aprecio. No geral, todas as entradas eram bastantes normais, mas muito saborosas, destaque para os ovos mexidos e para os secretos, ambos cozinhados no ponto e muito bem temperados.
Para prato principal, ele escolheu a raia e eu escolhi os filetes de peixe galo. Nunca bebemos muito álcool quando saímos pelo que foi óptimo ver que tinham disponível vinho ao copo e seguindo a recomendação optámos pelo vinho branco Consensual.
A raia é confeccionada ao vapor com molho de manteiga queimada, vinagra balsâmico e alcaparras, o que lhe confere um sabor algo ácido. Já os lombos são preparados numa emulsão de champagne e cogumelos selvagens (não se nota nada que adoro cogumelos, pois não?!). Definitivamente, após provar os 2 pratos concordámos que o meu era superior, ainda que a raia também fosse bastante boa. Nesta fase, saliento o ponto menos positivo: com os pratos vêm 4 acompanhamentos (esparregado, puré de nabo, legumes salteados e batata) que são servidos em doses mínimas, talvez fosse preferível os clientes escolherem apenas 2 acompanhamentos mas servidos numa dose maior. De qualquer das formas, ainda que nada seja servido em doses generosas, não se fica com fome!
Não podiamos terminar sem provar as sobremesas, das várias sugestões apresentadas, ele escolheu o praliné de chocolate e eu a mousse de chocolate branco. O praliné era bastante rico e com um sabor intenso a chocolate; quanto à mousse tinha receio que fosse doce demais mas arrisquei na mesma e ainda bem, já que era doce na dosse certa, cremosa e rica, acompanhada por um molho de framboesas, absolutamente divinal.
Devido as preços practicados, não é um restaurante para todos os dias, mas é certamente um local para uma ocasião especial.
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